O objetivo deste trabalho foi avaliar a reprodutibilidade relacionada à presença e às medidas do alongamento e a prevalência do processo estilóide (APE), utilizando radiografias panorâmicas. Foram utilizadas cento e sessenta e seis radiografias, do arquivo da Clínica de Radiologia, da Faculdade de Odontologia de Araraquara, Unesp, de pacientes desdentados, atendidos num período de quatro anos. Cento e vinte um pacientes eram do gênero feminino e quarenta e cinco do masculino. Dois examinadores calibrados avaliaram as radiografias. Foi utilizado um paquímetro para medir, em mm, o APE da base do osso temporal à extremidade da estrutura. O APE foi considerado presente quando as medidas ultrapassaram 30 mm. A reprodutibilidade foi avaliada utilizando a estatística Kappa (ê) e o coeficiente de correlação intra-classe (ñ). Os resultados mostraram que a concordância interexaminador foi ê=0,85, relativa à presença do APE e ñ=0,52 relativa às medidas do APE. A prevalência do APE foi 12,6%. A distribuição do APE no gênero feminino foi semelhante ao masculino. Concluindo, o nível de concordância entre os dois examinadores quanto à presença do APE foi maior do que quando eles mediram o APE. A prevalência do APE foi 12,6%.
The aim of this study was to estimate the reproducibility related to the presence and to the measurements of elongated styloid process (ESP), based on panoramic radiographs and the prevalence of ESP. Experimental design: one hundred sixty six panoramic radiographs were used, from edentulous patients from the Radiology Clinic files, at Araraquara Dental School, Unesp, during a four-year period. One hundred and twenty one were female and 45 were male. Two calibrated observers evaluated the radiographs. A caliper was used to measure, in mm, the ESP from the base of the temporal bone to the tip of the structure. The ESP was considered present when the measurements were 30mm or more. Kappa statistics (k ) and intra-class correlation coefficient (r ), were applied to estimate the reproducibility. The results showed that related to the presence of ESP, the interobserver agreement was k =0.85. Related to the measurements of ESP, the interobserver agreement was r =0.52. The prevalence of ESP was estimated in 12.6%. ESP distribution in females was similar to that for males. In conclusion, we found a greater level of agreement when observers evaluated the presence of ESP than when they did the measurement of ESP. The prevalence of ESP was 12.6%.
